quinta-feira, 22 de novembro de 2007

uma introdução sobre a história do design

DENIS, Rafael Cardoso. Introdução; Design e comunicação no novo cenário urbano, século 19. Introdução à história do design. São Paulo: Edgard Blücher, 2000. cap. 1; 3, p.12-18; 40- 66.

Milena Andrade dos Santos*

A obra “Uma introdução à história do design” de Rafael Cardoso Denis oferece uma introdução à evolução histórica do design no Brasil e no mundo. Este constitui uma abordagem apenas inicial sobre uma vasta área de estudos ainda pouco explorada por pesquisadores. A mesma funciona como um guia tanto para quem deseja iniciar seus estudos sobre design, como também para aqueles que desejam se aprofundar no tema.
No capitulo 1 intitulado “Introdução” o autor traça um panorama sobre o que é história e como ela funciona, em seguida faz um link ao design. Denis descreve que o estudo do design é um fenômeno recente, e seus primeiros relatos datam do ano de 1920, mas a área só ganha maturidade acadêmica nos últimos vinte anos. Ele ainda informa que como em toda profissão, na sua primeira geração de historiadores tinha-se como prioridade, delimitação da abrangência do campo e, consagração de práticas e praticantes preferidos da época.
Em seguida aborda a existência de dois níveis de discurso na obra: o texto que propõe-se a explicar causas gerais e as imagens que demonstram resultados concretos. Explica também em poucas linhas a origem e significado da palavra design. Esta tem origem inglesa e deriva da palavra designare que significa designar ou desenhar, termo que etimologicamente em sua origem já contém ambigüidade, entre o aspecto abstrato de projetar e o concreto de registrar, configurar e formar.
No capitulo 3 “Design e comunicação no novo cenário urbano, século 19” Rafael mostra uma visão sobre o processo de formação da comunicação visual moderna no Brasil. Aborda as transformações sofridas pelo design desde 1800 até o final do século XIX início do século XX. Segundo Denis o século passou por grandes mudanças, a população se expandiu e ocorreu um verdadeira expansão de impressos e estímulo do público leitor para a leitura. A era da modernização surgia com a abertura para a infra-estrutura urbana, criação de museus, teatros e etc. Isto proporcionava inovações técnicas, surgimento de máquinas mais avançadas, criação de novos veículos de comunicação e modernização dos meios impressos. Inovações que vinham para melhorar cada vez mais as impressões de imagens e a oferta de impressos, com a introdução das novas tecnologias de produção gráfica no país.
O autor afirma que a partir de 1830 ocorreu uma proliferação de jornais e revistas ilustradas, que juntamente davam início a um rápido avanço das tecnologias de imagens que culminaram com a implantação da fotogravura no ano de 1880. Esta evolução exigia muita criatividade por parte de tipógrafos e desenhistas, para que os mesmos gerassem uma linguagem que tivesse de acordo com as possibilidades de reprodução.
Outro ponto importante abordado pelo autor é a descoberta da fotografia na década de 1830, sendo ela proporcionada por Louis Daguerre na França e Fox Talbot na Inglaterra. Denis discorre que a era fotográfica foi talvez o momento de profunda transformação do olhar humano nas últimas décadas. No entanto a fotografia só chega ao Brasil em 1840, onde a mesma não teve impacto de imediato no design gráfico. Segundo ele não apresentou nenhuma ameaça direta aos processos empregados para produção e veiculação comercial de imagens impressas. Pelo contrário ela se configurou por muito tempo como curiosidade, sendo preciso se desembolsar altos valores, fato que lhe rendia poucos usuários. Só a partir de 1860, é que ela torna-se acessível para a população, principalmente com a criação da Kodak, que possibilitou o barateamento de câmeras que utilizavam o filme de rolo.
De acordo com Rafael as transformações e inovações do século XIX e, a ampliação do público consumidor aconteceu também em função do surgimento do trabalho assalariado. Para o autor o século é marcado por transformações profundas nas relações sociais, em que mercadorias e hábitos passavam a ser enxergados como verdadeiros hieróglifos sociais, que simbolizavam personalidades e demarcavam identidades. Na mesma época o profissional do design transforma-se em um profissional liberal, quase sempre um homem que possuia a mesma origem e gosto de seus consumidores, buscando em suas produções mais do que qualidade construtiva, mas também afirmação de sua identidade social.
Contudo o autor no capitulo traça um panorama sobre o século XIX dentro do estudo do design, mas aborda também fatos históricos que marcaram a época. Descreve a nova moldura dada ao país ao longo do século, uma nova ordem social onde o design teve seu papel na grande reconfiguração da vida social. Sendo ele responsável por contribuir para projetar a cultura material e visual da época.
Rafael Cardoso Denis é graduado em sociologia pela Universidade Johns Hopkins (1985), mestrado em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1991) e doutorado em História da Arte pela Universidade de Londres Courtauld Institute Of Art (1995). Atualmente é professor associado da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e tem experiência nas áreas de História da Arte e História do Design
A obra é indicada para estudantes das área de comunicação, ciências sociais humana e aplicada, desenho industrial e história do design, pois a mesma procura investigar o desenvolvimento da história design e da cultura material na sociedade brasileira durante o século 19.

quarta-feira, 30 de maio de 2007

SEMINÁRIO SOBRE WEB 2.0 APRESENTADO EM SALA

NOVAS FORMAS DE LUCRAR ATRAVÉS DA WEB 2.0

Com a Web 2.0 surgem-se novas de formas de se ganhar dinheiro na internet, uma delas é chamada Long Tail (Loja virtual). Onde nelas tem-se a possibilidade de encontrar produtos que não são encontrados nas lojas comuns, pelo fato do alto custo de mantê-la nas prateleiras. Por isso o modelo de vendas na web deve possuir um sistema, no qual faça as pessoas descobrirem no catálogo virtuais esses itens únicos.
Outra forma de monetização da nova internet, são a utilização de softwares como serviços. Estes são programas que funcionam através dela e são pagos mensalmente. Além delas existem as vendas: de conteúdos de sites gerados por usuários, de informações usadas para fazer programas e de espaços para publicidade onde se paga somente pelo clique dado pelos usuários nos anúncios.
O marketing e a publicidade também mudaram muito com o advento da web 2.0, pois a empresa não deve mais apenas comunicar, e sim, interagir. Esta deixou de ser uma via única, onde a empresa emite uma determinada mensagem, e o consumidor a recebe. Como a internet é feita de gente ela se tornou um meio de relacionamento entre as pessoas tanto da organização como dos consumidores.
Criou-se um novo conceito chamado marketing de performance, onde você contrata o serviço de marketing, e só paga pelo resultado que recebeu. Estar na internet deve ser interessante pelo retorno obtido sobre seu investimento, e não apenas por estar nela.
Outras formas de publicidade on-line além do pagamento apenas de acordo com os cliques que seu banner recebeu são: marketing através de links patrocinados em sites de busca, otimização de sites para sites de buscas e marketing viral.
Outro campo potencializado pela popularização da web é o jornalismo. O envolvimento de cidadãos comuns antes meros leitores, tornou-se uma prática comum. A esta tendência atribui-se conceitos como: jornalismo participativo, cidadão ou mesmo Open-Source.
Um dos sites mais representativos desse tipo de jornalismo é o Digg, no qual permite que usuários cadastrem artigos publicados em outros sites, onde recebem votos da comunidade e os mais populares ganham até destaque na página inicial do site. Ao permitir essa hierarquização da informação, esses mecanismos trazem inovações às técnicas tradicionais de edição jornalística, que é caracterizada pela centralização no papel da figura do editor do jornal. Sites brasileiros como Rec 6 e Eu curti são outros exemplos semelhantes ao Digg.
APOIO: WIKIPÉDIA

terça-feira, 15 de maio de 2007

marcuse


Herbert Marcuse (*19 de Julho de 1898 - †29 de Julho de 1979) foi um importante sociólogo e filósofo alemão - naturalizado norte-americano, pertencente à Escola de Frankfurt.

A Escola de Frankfurt é nome dado a um grupo de filósofos e cientistas sociais de tendências marxistas que se encontram no final dos anos 1920. A Escola de Frankfurt se associa diretamente à chamada Teoria Crítica da Sociedade. Deve-se à Escola de Frankfurt a criação de conceitos como "indústria cultural" e "cultura de massa".

terça-feira, 24 de abril de 2007

cibercultura

No semestre atual tive conhecimento a cerca da cibercultura, isto é, cultura digital Através do direcionamento dado pela profesora Isabela Santana que tem como principar ferramenta o ciberespaço. Sendo este um espaço virtual onde nos encontramos utilizando a tecnologia virtual

quem sou eu

Me chamo Milena tenho 21 anos faço Publicidade e Propaganda,
estou no 2 semestre adquirindo cada dia mais conhecimento. Esperando daqui a 3 anos estar terminando minha graduação e partindo para uma especialização na área de marketing ou educação.